Treinamento Via WEB “Vencendo o Pânico”
A Proposta do Treinamento via WEB, e auxiliar as pessoas que estão passando por esta doença, sem conseguir sair de suas casas e realizar uma Psicoterapia.
No entanto, é necessário conhecer um pouco mais sobre a Sindrome do Pânico e saber como o Treinamento Via WEB, pode auxiliar.
O Treinamento Via WEB, caracteriza, por atendimento via CHAT ou WEB CAM, é realizado a entrevista inicial, com uma estrutura de protocolo, com treinamento de 8 semanas, seguindo uma rotina semanal, de ensino e aprendizagem e atendimento clínico, que se inicia, a partir da entrevista inicial, é realizado escalas para avaliar intensidade da ansiedade e se for necessário avaliar outros sintomas, como Depressão, seguindo todas as orientações ética e técnicas da Psicologia, até a pessoa, ter autonomia e conseguir sair de casa .
Para saber mais sobre o Treinamento, entre em contato, via contato : Agendamento Consulta Online
Psicóloga Simone Padilha CRP 12-13390
Contato 047 99287270
Agora conheça mais, neste artigo Sobre Sindrome do Pânico:
Muitas pessoas podem ter síndrome do pânico e não saberem por não reconhecerem os sintomas”, alerta Ana Luiza Lourenço Simões Camargo, psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).
Síndrome do Pânico
A ansiedade é um estado emocional que faz parte da vida. Encontrar a pessoa por quem se está apaixonado causa ansiedade assim como a entrevista para um novo emprego. Antes de uma prova, por exemplo, esse estado de ânimo é produtivo, fazendo com que o estudante esteja alerta e preparado para o desafio.
Mas quando a ansiedade passa a afetar negativamente o dia-a-dia há um problema. Se alguém não consegue mais seguir sua rotina, seja no trabalho, na escola ou na vida social, pode estar sofrendo de um transtorno de ansiedade. A síndrome do pânico faz parte destes transtornos.
Primeiros sintomas
A síndrome é caracterizada pela sucessão repentina de crises de pânico. A sensação horrível trazida por esses episódios faz com que a pessoa altere sua rotina, com medo de que o processo possa se repetir. “Na prática, isso significa que alguém que teve uma crise enquanto dirigia, deixa de dirigir; se a crise foi crise no metrô, deixa de utilizar esse meio de transporte”, explica a psiquiatra.
As crises impedem que se leve uma vida normal. Há casos em que a pessoa deixa de sair de casa ou não sai mais sozinha. A lógica é a seguinte: passa-se a viver na expectativa de novas crises e busca-se estar em uma situação em que seja possível encontrar ajuda.“Quem sofre da síndrome do pânico tem a preocupação persistente de ter novos ataques”, diz a dra. Ana Luiza.
Durante a crise, que tem seu ápice em 10 minutos, pelo menos quatro dos seguintes sintomas se manifestam:
- Palpitação
- Taquicardia
- Suor em excesso
- Tremor
- Náusea
- Tontura
- Sensação de não conseguir respirar
- Medo de perder o controle
- Medo de morrer
Mulheres x Homens
A síndrome se desenvolve principalmente em adultos jovens, por volta dos 25 anos; mas pessoas de qualquer idade podem apresentar o problema. As maiores vítimas são as mulheres, que recebem de duas a três vezes mais diagnósticos da síndrome do pânico que os homens.
Segundo a dra. Ana Luiza, ainda não há uma confirmação científica que relacione a maior incidência às mulheres. “Alguns casos no sexo masculino podem ser subdiagnosticados pelos homens buscarem menos auxílio”, analisa a psiquiatra.
Um estudo do National Comorbidity Survey (NCS), dos EUA, aponta que 71% das pessoas com síndrome do pânico são mulheres e apenas 29%, homens.
De onde vem?
Não há uma causa específica para a síndrome de pânico. Existem apenas algumas hipóteses. Uma delas trata dos fatores genéticos, uma vez que 35% dos familiares de primeiro grau de pacientes com transtorno de pânico também desenvolvem o problema.
Outra hipótese levantada é de que os portadores têm uma disfunção neurológica do sistema de alerta. “Quando passamos por alguma situação que causa medo, nosso sistema de alerta é acionado pelo cérebro. Quem sofre da síndrome pode ter uma disfunção nesse sistema e desencadear uma crise sem uma causa determinante”, pontua a psiquiatra.
Como cuidar
O tratamento para a síndrome do pânico inclui cuidar da doença em si e dos problemas que podem estar associados a ela como, por exemplo, a depressão. Os medicamentos mais utilizados são os antidepressivos e ansiolíticos, associados à psicoterapia. Essa junção costuma obter bons resultados
“No tratamento, procuramos mostrar ao paciente que, por mais desconfortável que pareçam os ataques, ele não vai morrer por causa deles”, diz a dra. Ana Luiza. Com o tempo, os sintomas podem cessar completamente ou serem controlados, tornando-se mais leve. “Isso dependerá de cada paciente”, conclui.
Publicada em abril/2007
Atualizada em novembro/2009 - https://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/sindrome-do-panico.aspx